Se não é justo tirar doce de uma criança, imagine de um policial, fardado, em serviço.O desempregado Derekk Kidd, de 32 anos, estava dando um passeio com a namorada no centro de Middletown, no estado de Ohio. Ele viu um guarda na estação de trem com os bolsos cheios de caixinhas de balas e chiclete, além de barras de chocolate e uma touca com o símbolo do departamento de polícia. O homem estava falando ao celular. Para bancar o macho para a garota, Derekk passou perto do guarda e afanou os doces.
Distraído, o tira não percebeu na hora. Com a mão leve, Derekk levou os produtos e os colocou debaixo da touca.
Mark Hoffman, o policial que ficou com o bolso vazio, logo notou que um cara de pau tinha afanado. Olhou em volta no meio da multidão que circulava pela estação e não viu ninguém. Avisado pelo telefone por Hoffman, outro policial encontrou o gatuno adiante, rindo para a namorada enquanto tirava doces que estavam debaixo da touca com o símbolo da polícia.
Hoffman se aproximou do casal. Derekk ainda perguntou se ele queria alguma coisa.
- Quero esses doces e essa touca que você acabou de roubar de mim, informou Hoffman.
Sem graça, Derekk ainda disse que comprara numa loja próxima. Depois, confessou. Para complicar ainda mais, o cara estava com pequena quantidade de cocaína.
Detido, ficou algumas horas na delegacia. Foi liberado, mas Hoffman não deixou barato. O ladrão de polícia vai comparecer à corte local, para responder por desacato. Pode ter de pagar multa alta – mais de U$ 10 mil (R$ 17,7 mil). Bem mais caro que as balinhas.
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